Comércio recebeu US$ 2,43 bilhões de investimento estrangeiro

21 de setembro de 2016

Setor foi o que mais recebeu recursos estrangeiros nos sete primeiros meses do ano. Só no mês de julho, foram investidos US$ 168 milhões

investimento-emprestimo-financa-contasComércio, imóveis, armazenamento e serviços financeiros foram os setores que mais receberam investimentos estrangeiros em 2016. Juntos, os quatro receberam mais da metade dos US$ 10,7 bilhões em investimentos voltados para o setor de serviços neste ano.

O comércio foi o maior beneficiado, com US$ 2,43 bilhões. Só no mês de julho, foram investidos US$ 168 milhões, o que leva o setor a ficar com 10,4% do total investido no País.

No acumulado do ano, de janeiro a julho, as atividades imobiliárias receberam U$ 964 milhões, seguidas das de armazenamento e atividades auxiliares de transportes, que alcançaram U$ 917 milhões. Entre janeiro e julho do ano passado, esse último setor recebeu U$ 398 milhões.

Para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) esse valor tende a continuar crescendo, uma vez que a baixa densidade e qualidade da infraestrutura de transporte brasileira é uma grande oportunidade para novos investidores nacionais e estrangeiros, principalmente agora que o novo governo sinaliza a abertura para a participação da iniciativa privada em novos projetos por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Apesar da crise, pode ser rentável para os estrangeiros investir em projetos de infraestrutura, transporte e logística. Segundo a CNT, com a retração econômica, a demanda por serviços fica baixa, o que possibilita mais tempo para amadurecer os projetos. Assim, se os investimentos forem feitos, quando a economia voltar a crescer haverá incrementos de demanda, melhorando a rentabilidade.

Como o País tem uma baixa densidade da infraestrutura de transporte , a CNT acredita que as oportunidades para os investidores estão presentes em todas as regiões. A confederação avalia que é necessário criar armazéns em todos os Estados, principalmente, nas regiões produtoras. No caso de grãos, deve-se priorizar os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e os da região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central e da Confederação Nacional dos Transportes