Os 10 incidentes mais comuns em uma viagem – e como lidar com eles

15 de junho de 2017

Perder um voo pode ser muito comum, mas está longe de ser a única preocupação dos viajantes. É muito importante planejar cada detalhe. Confira as dicas:

Viajar é sempre um grande prazer e, por isso, vale ter cuidado redobrado com cada detalhe para que tudo dê certo. O planejamento é o melhor amigo dos consumidores nessa hora. Com a proximidade das férias de julho, a CVC listou os 10 incidentes mais comuns pelos quais os viajantes passam e algumas dicas para lidar com as situações.

A lista leva em considerando as interações registradas no ano passado pela sua central de atendimento ao viajante e à rede de mais de mil lojas. Confira:

1) Perda de voo por atraso

É comum o viajante chegar ao aeroporto com antecedência de uma hora antes da decolagem do voo, o que é arriscado. A orientação da agência é chegar com duas horas de antecedência em caso de voos nacionais e, no mínimo, três horas antes da decolagem se o destino for internacional.

Geralmente, as companhias aéreas abrem o check-in online com 72h de antecedência do voo e, nos balcões de atendimento, esse tempo varia de duas a quatro horas. É válido lembrar que o check-in normalmente se encerra 40 minutos antes do horário de saída de voos domésticos e uma hora antes no caso de voos internacionais (varia em cada companhia aérea). Por isso, chegar com antecedência é fundamental e evita surpresas.

2) Cancelamento de voos

Quando um voo é cancelado por motivo operacional, o passageiro que comparecer para embarque tem direito à assistência material, que envolve comunicação, alimentação e acomodação. O apoio é oferecido gradualmente pela própria companhia aérea responsável pelo voo, de acordo com o tempo de espera.

Nesse tipo de caso, a orientação é procurar as informações cabíveis. O Centro de Controle de Operações da CVC, por exemplo, quando informado pelo cliente através do atendimento telefônico 24 horas ou através da agência de viagens na qual adquiriu os serviços, reprograma a parte terrestre da viagem. Isso inclui hotel, traslados e passeios, desde que tenham sido comprados com a Operadora, para atualizar a reserva do cliente sem ônus e sem que o mesmo tenha de acionar a agência para realizar as marcações.

3) Problemas de documentação

Os mais comuns são:
a.       Passaporte vencido ou fora do prazo legal;
b.      CNH para embarque em países da América do Sul;
c.       Xerox de documento em vez de original;
d.      Falta de visto;
e.      Falta de Certidão de Nascimento;
f.       Falta de autorização do pai ou mãe;
g.      Falta de vacina exigida pelo país de destino ou que não tenha sido tomada com antecedência de, no mínimo, 10 dias da data da viagem.

Em todos esses casos, é o planejamento que faz diferença. Vale uma atenção a mais pelo menos um mês antes do embarque.

4) Perda de voo no portão de embarque

Na sala de embarque, é fundamental prestar atenção nos monitores e chamadas sonoras em relação ao voo. Pode acontecer de o portão do embarque ser alterado, sendo que a alteração é comunicada e repetida pelo sistema de comunicação da sala de embarque.

Se o viajante perder o voo nesse momento, o ideal é retornar para o saguão do aeroporto e procurar ajuda. Para as remarcações aéreas o cliente deve ligar para a loja emissora ou se dirigir ao balcão da companhia aérea para revalidação e remissão do bilhete. Na maioria das vezes, isso é feito mediante pagamento de eventuais penalidades ou diferenças tarifárias para o voo pretendido.

5)    Falta de solicitação de serviços especiais para pessoas com deficiência ou locomoção com restrição

Se o viajante não informar no ato da compra das férias que precisa de suporte ou reservas apropriadas para necessidades especiais, certamente isto trará problemas ao bem-estar e conforto do passageiro. É possível solicitar para o agente de viagem, no momento da aquisição do pacote, a inserção na reserva da necessidade do viajante ou seu acompanhante. Isso é válido para o embarque na aeronave, traslado até o hotel, na acomodação e, também, nos transportes nos passeios.

No caso dos voos, podem solicitar assistência especial: crianças desacompanhadas, gestantes, idosos a partir de 60 anos, lactantes, pessoas com criança de colo, mobilidade reduzida ou com deficiência.

6)   Problemas com serviços contratados de empresas não credenciadas

O principal problema em relação a esse item é a questão da segurança, em que turistas acabam se acidentando devido a condições inapropriadas de transporte contratado junto a empresas desconhecidas, por exemplo. Em regiões turísticas, é bastante comum o assédio de pessoas que se identificam como guias ou de agências locais, como chamariz de oferecer passeios mais baratos.

Nessa hora, é preciso cuidado. Caso o local seja totalmente desconhecido, o ideal é o viajante contar com indicações de amigos ou contratar passeios recomendados pela sua agência.

7) Situações de roubo ou furto

Segundo a empresa, não é raro que turistas se aventurem por bairros mais afastados dos centros turísticos, instigados pela vontade de “conhecer” a região mais afundo e o seu dia a dia fora do circuito turístico. Para essa situação, a indicação de amigos ou ajuda de pessoas locais também ajuda muito.

Se o viajante for cliente de uma agência de viagens, elas oferecem tours chamados de “turismo de experiência”, em que é possível conhecer a cultura local por meio de passeios que incluam visitam a casas de nativos e jantares típicos.

8) Fenômenos naturais

a.      Tempestades;
b.      Furacão;
c.       Nevascas;
d.      Terremotos.

Os fenômenos naturais dessa grandeza acontecem quase que exclusivamente nos destinos internacionais e, por serem imprevisíveis, é recomendável que antes de adquirir seu pacote de vigem no Brasil, o turista saiba qual é a estrutura de atendimento da agência in loco e à distância em casos como esse.

9) Problemas de saúde

Ninguém espera ter problemas de saúde durante as férias, mas podem acontecer casos inesperados de enfarto, crises renais ou algo até mais grave que demande intervenção cirúrgica. Nesses casos, a contratação de uma agência pode ajudar muito. A equipe da CVC, por exemplo, atua orientando o acesso ao atendimento médico local e nas devidas remarcações da hospedagem no hotel, passeios e voos, quando necessário.

É importante o viajante manter a saúde em dia, fazer check up antes do embarque e até adquirir um seguro ao viajante. Existem países que a aquisição de um seguro é até mesmo obrigatória para visitantes turísticos.

10) Desacordo sobre quantias de reembolso

No turismo, as regras de reembolso são distintas entre companhias aéreas, hotéis, locadoras de automóveis e empresas de passeios e/ou ingressos para parques turísticos. Elas dependem de fatores diversos, tais como motivo do cancelamento da viagem, tempo da antecedência do embarque, entre outros. É comum o cliente ficar insatisfeito com a quantia a ser reembolsada por falta de conhecimento das regras. Por isso, é importante se atentar às explicações que constam em contrato, que, em empresas idôneas, são transparentes e alinhadas com os Direitos de Defesa do Consumidor.

Fonte: Consumidor Moderno