Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,6%, com 566 mil empregados a mais
O mercado de trabalho no país perdeu 1,003 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 2,9% no trimestre até julho ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,6%, com 566 mil empregados a mais. O número total de empregadores cresceu 10,8% ante o trimestre até julho de 2016, com 412 mil pessoas a mais.O trabalho por conta própria ficou estável no período, com oito mil pessoas a menos nessa condição. Houve redução ainda de 88 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 1,4% de ocupados a menos nessa função. A condição de trabalhador familiar auxiliar cresceu 5,7%, com 120 mil ocupados a mais.
A construção cortou 623 mil postos de trabalho no período de um ano. O total de ocupados na atividade encolheu 8,5% no trimestre encerrado em julho de 2017 ante o mesmo período de 2016.Outras atividades com corte de vagas foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-749 mil empregados, recuo de 8,0% no total de ocupados) e serviços domésticos (-133 mil empregados, redução de 2,1% no total de ocupados).
Na direção oposta, a indústria criou 270 mil vagas no período de um ano, uma alta de 2,3% no total de ocupados no setor no trimestre até julho ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 93 mil empregados, alta de 0,5% na ocupação no setor. O setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais criou 68 mil vagas, elevação de 0,4%. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 124 mil vagas em um ano, 1,3% de ocupados a mais. Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+683 mil empregados), outros serviços (+304 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (+139 mil ocupados).
Fonte: Época Negócios