Relatores debatem as reformas estruturantes no III Fórum Nacional do Comércio

26 de outubro de 2017

Os principais pontos pertinentes as reformas trabalhista, previdenciária e tributária abriram o debate do primeiro painel do III Fórum Nacional do Comércio, realizado nesta quarta-feira (25), no Royal Tulip, em Brasília. O encontro, promovido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) reúne políticos, empresários e líderes do Sistema CNDL.

O coordenador da União Nacional de Entidades de Comércio e Serviços (UNECS) e presidente da CNDL, Honório Pinheiro, falou sobre os impactos das reformas no setor varejista e de comércio e serviços, que responde por 19,1% dos empregos formais em todo país.

“Quem gera emprego no Brasil são os empresários e empreendedores. Temos que assumir uma posição propositiva. Precisamos estar mais unidos e conscientes da força desse setor na economia nacional”, declarou.

“Nossa aproximação com o Congresso tem viabilizado uma agenda com mais objetividade. Precisamos entender que a atualização trabalhista, por exemplo, é geradora de novos empregos e com certeza reduzirá o custo das nossas operações. A tributária é uma necessidade urgente no setor produtivo e a previdenciária é o futuro”, resumiu o coordenador da UNECS.

Segundo o relator da reforma da previdência, o deputado Arthur Maia (PPS/BA), hoje, o Brasil é um dos poucos países que ainda admite a aposentadoria por tempo de contribuição. “Na América Latina apenas o Brasil e o Equador ainda seguem esse modelo. Isso por si só já é uma razão para fazermos essa reforma. Enviamos uma proposta de mudança que se baseia no fim da idade mínima”, avaliou.

Já o relator da reforma tributária, Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), propõe ao Brasil uma simplificação tributária geral.  “Precisamos transformar esse manicômio tributário, do ponto de vista jurídico. Com as alterações que propomos irá diminuir a burocracia, o modelo será justo e o controle desse sistema não permitirá exceções. Vamos zerar os impostos de comida e remédios. Vamos diminuir o peso da tributação do consumo passando para renda”, pontuou Hauly.

Para o deputado e relator da modernização, Rogério Marinho, o Fórum é uma oportunidade para a reflexão. “É um momento de balanço do que ocorreu durante esse ano, a exemplo da aprovação da reforma trabalhista e da diferenciação de preços de acordo com o meio de pagamento. Foram são avanços que conseguem dar uma velocidade maior ao desenvolvimento deste setor”.

Fonte: CNDL