30% passaram por transtornos durante o Carnaval do ano passado. Saiba como agir em caso de perda ou roubo de documentos. SPC Brasil possui serviço em que os cidadãos podem monitorar seus documentos a fim de evitar fraudes
Em feriados prolongados é comum haver aumento nas estatísticas de golpes, perda de documentos, assaltos e furtos. O Carnaval, por exemplo, deixa as pessoas mais distraídas e expostas, seja por comemorarem nas ruas, seja por frequentarem locais com grandes aglomerações. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que 83% dos consumidores que têm a intenção de gastar no Carnaval de 2018 temem ser vítima de algum tipo de fraude. Considerando o Carnaval em 2017, três em cada dez pessoas disseram que passaram por problemas ou transtornos durante as comemorações (30%). Os principais contratempos foram furtos (10%), perda de documentos (7%), compra de itens falsificados sem saber (7%) e perda do cartão de crédito (7%).
Entre os entrevistados que tiveram documentos, cartão de banco ou cheques roubados, quase metade (49%) afirma ter sofrido alguma tentativa de fraude usando o seu nome para saques de dinheiro, compras no cartão, financiamentos ou empréstimos. Considerando aqueles que foram furtados ou assaltados, os principais itens foram celular (76%), dinheiro (57%), documentos (32%), cartão de crédito (29%) e de débito (25%).
O levantamento do SPC Brasil e da CNDL revela que as principais consequências de quem sofre algum tipo de fraude, na percepção dos entrevistados, é ter compras feitas no nome de forma indevida (65%), perder tempo tendo que regularizar a situação na polícia, bancos ou lojas (64%), ficar com o nome sujo e impedido de fazer compras com crédito (62%).
A grande maioria (93%) fica preocupada com as possíveis consequências de uma fraude. Essa preocupação faz com que 58% fiquem mais cuidadosos com o uso de cartões e documentos e 23% cogitam contratar algum tipo de serviço antifraude.
Cerca de 83% pretendem se precaver para evitar transtornos com fraudes no carnaval, sendo que 42% irão tomar cuidado com os seus pertences, 33% farão compras somente em locais confiáveis e 32% não vão oferecer seus dados a estranhos.
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta: “Se for preciso levar cartões de crédito ou débito, mantenha-os sempre junto de você, fora da vista e do alcance das pessoas. Nada de bolsas e mochilas, se possível. Também é bom ter os dados do cartão e o telefone do serviço de atendimento ao consumidor anotados num local de fácil acesso, caso haja perda.”
Sete em cada dez consumidores (67%) que perderam ou tiveram os documentos, cartão ou cheque roubados ou clonados no carnaval de 2017 fizeram boletim de ocorrência e 55% dos entrevistados conhecem algum órgão que possam fazer denúncias de fraudes, mas apenas 11% conhecem algum tipo de serviço antifraude.
Saiba como agir em caso de perda ou roubo de documentos durante o Carnaval. SPC Brasil possui serviço em que os cidadãos podem monitorar seus documentos a fim de evitar fraudes
Para ajudar os consumidores a evitarem fraudes, o SPC Brasil oferece um serviço que dá ao consumidor a oportunidade de registar em sistema a perda, furto ou roubo de algum documento, o “SPC Alerta de Documentos”. Quando o lojista for consultar seu nome nos produtos SPC para vendas a prazo, verá que os documentos foram furtados. Dessa forma, é possível detectar caso alguém esteja querendo se passar pela pessoa, evitando fraudes.
“Além de fazer o B.O., quem teve um documento roubado ou perdido no Carnaval pode utilizar o ‘SPC Alerta de Documentos’, que dá ao consumidor a oportunidade de manter seus documentos em segurança. Em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos”, explica o Gerente de Produtos, Noilton Lopes.
“Com isso, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais são informados do problema, evitando os problemas decorrentes de ter seus dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC para a concessão de crédito”, explica.
Fonte: SPC Brasil