Técnicas de coaching, aplicação de workshops e atitudes diferenciadas podem auxiliar nos conflitos de gerações em ambiente corporativo
Em uma pesquisa com gestores, a consultoria VitalSmarts identificou que, pelo menos cinco horas de trabalho são perdidas em discussões envolvendo colaboradores de diferentes faixas etárias, o que corresponde a uma perda de até 12% no faturamento.
A pesquisa mostra a necessidade de buscar estratégias para lidar com conflitos gerados no ambiente corporativo, que são causados, sobretudo, pela amplitude de gerações em um mesmo espaço. São opiniões e comportamentos diferentes que aumentam a probabilidade de discussões no trabalho.
Técnicas de coaching, aplicação de workshops e atitudes diferenciadas podem auxiliar nos conflitos de gerações em ambiente corporativo. O coach pode ajudar na forma ideal do trabalho em equipe, aproveitando o melhor de cada geração e propiciando o aprimoramento das relações interpessoais. Outra alternativa é a realização de workshops com dinâmicas em grupo, capazes de estimular o espírito de equipe e o autoconhecimento.
Algumas atitudes no cotidiano também podem trazer bons resultados no relacionamento de diferentes gerações, como conversas “one to one”, que acontece entre duas pessoas da empresa para tratar sobre algum tema que esteja demandando atenção de uma das partes, e reuniões em grupo com colaboradores de gerações distintas, para colher novas ideias.
É preciso, no entanto, haver cuidado com o exagero nos feedbacks e no reconhecimento de colaboradores, para não gerar ciúmes, além de estimular o aprendizado no uso de tecnologias nas gerações mais velhas.
Outras informações e dicas para a mediação e redução de conflitos no ambiente corporativo podem ser obtidas no link.
Perfis geracionais
Considerados como veteranos ou tradicionalistas, os nascidos antes de 1946 são conservadores, patriotas e econômicos. Já os babyboomers, nascidos entre 1946 e 1964, têm perfil competitivo, com valores sólidos e foram criados com educação rígida.
Os da geração X, com nascimento de 1965 a 1979, já têm um comportamento desconfiado, individualista, e utilizam muito o computador, mas se sentem ameaçados por ele. Não acreditam nas instituições e no Estado e buscam por seus direitos.
A última geração (Y ou millenium) envolve os nascidos entre 1980 e 2000; são realistas, objetivos, superconectados, ambiciosos e não gostam de realizar tarefas aquém de seus conhecimentos.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias Bahia