A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que administra o SPC Brasil, está otimista com a iniciativa do Banco Central do Brasil, publicada em circular nesta segunda-feira (26). A medida limitará, a partir de 1º de outubro de 2018, a tarifa de intercâmbio média de cartões de débito a 0,50% do valor da transação e a tarifa máxima a 0,80% do valor da transação.
A iniciativa impulsiona o pagamento eletrônico, que é mais seguro e eficiente. No entanto, segundo o presidente da CNDL, José César da Costa, como é pequena a diferença entre as taxas atualmente cobradas e as que passam a vigorar, a redução de preços ao consumidor não depende exclusivamente do lojista. “Para que o cliente perceba a diferença, é preciso que as credenciadoras realmente repassem a taxa de desconto”.
Nos últimos oito anos, a tarifa de intercâmbio dos cartões de débito aumentou de 0,79 por cento da transação para 0,82 por cento da transação, enquanto a taxa de desconto caiu de 1,60 por cento da transação para 1,45 por cento, informou o BC em comunicado. A taxa de intercâmbio é paga pelo credenciador do estabelecimento comercial ao emissor do cartão de débito.
Fonte: CNDL