Cinco dicas para se proteger da famosa “Black Fraude” e evitar problemas com as promoções

25 de novembro de 2019

1. Verifique a segurança do site

Cadeado verde acompanhado da sigla "https" indica site encriptado — Foto: Reprodução/Shutterstock

Cadeado verde acompanhado da sigla “https” indica site encriptado — Foto: Reprodução/Shutterstock

Para verificar se a loja é segura, procure pelo ícone de cadeado acompanhado da sigla “HTTPS” na barra de endereços. “HTTPS” significa Hyper Text Transfer Protocol Secure. Isso indica que as comunicações entre o site e seu computador ou celular são criptografadas, o que aumenta a segurança dos dados. Preste atenção se o “HTTPS” está presente também na página de check-out. Caso contrário, não insira suas informações pessoais e financeiras.

Para identificar um boleto verdadeiro, é importante se atentar aos números do código de barra — Foto: Reprodução/Carolina Lais

Para identificar um boleto verdadeiro, é importante se atentar aos números do código de barra — Foto: Reprodução/Carolina Lais

Mesmo que um site tenha HTTPS, desconfie se ele não oferecer opção de pagamento via cartão de crédito. Para gastar menos com infraestrutura, criminosos podem optar por não tentar roubar seus dados bancários e, em vez disso, aplicar golpes mais simples. Nesse caso, o mais comum é ver anúncios de produtos caros por preços altamente atrativos, com pagamento via boleto falso ou transferência bancária. Ainda que a oferta aparente ser muito vantajosa, resista à tentação de aderir a promoções com essas características.

3. Cheque a presença de informações obrigatórias por lei

De acordo com a Lei do E-commerce (7.962/13), que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor no comércio eletrônico, todas as lojas virtuais precisam apresentar as seguintes informações:

  • CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica);
  • Razão Social;
  • Endereço da sede da empresa;
  • Telefone;
  • E-mail ou formulário para contato.

O texto exige também que os dados sejam expostos de forma clara, no topo ou rodapé da página. A ausência de alguma das informações acima caracteriza o descumprimento da lei e indica que o site não é confiável.

Ainda segundo a lei, toda loja deve apresentar uma política de trocas e devoluções. Geralmente os e-commerces concentram essas informações em um único link, mas os termos também podem constar na página de descrição do produto. Procure pela política de trocas e devoluções e, caso não a encontre, não compre no site.

Reclame Aqui ajuda a escapar de ciladas na Black Friday — Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo

Reclame Aqui ajuda a escapar de ciladas na Black Friday — Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo

Por mais que a lista do Procon-SP ajude a escapar de ciladas na Black Friday, ela pode não ser suficiente para os consumidores que querem avaliar informações mais detalhadas antes de prosseguir com a compra. Nesse sentido, uma ferramenta útil é o Reclame Aqui. O site registra reclamações de clientes e permite acompanhar as respostas da loja às queixas. Busque pelo nome e analise as notas e observações sobre o e-commerce. As experiências de outros compradores certamente ajudarão a perceber se o site é confiável ou não.

Outra ferramenta que ajuda a avaliar a reputação de lojas é o Consumidor.gov.br, plataforma criada pelo Governo Federal para auxiliar consumidores a resolver problemas com compras em lojas físicas e online. Procure a empresa pelo nome e analise os relatos de outros clientes, além de informações como índice de solução e satisfação com o atendimento.

5. Não clique em links suspeitos

WhatsApp é um dos principais canais para a veiculação de golpes de phishing na Black Friday — Foto: Tainah Tavares/TechTudo

WhatsApp é um dos principais canais para a veiculação de golpes de phishing na Black Friday — Foto: Tainah Tavares/TechTudo

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