Dia do Consumidor de 2022 teve um crescimento de 7,8% na quantidade de fraudes evitadas no e-commerce brasileiro
De acordo com levantamento realizado pela PSafe, empresa de segurança digital da América Latina, e divulgado no portal da CNN, três a cada cinco brasileiros têm medo de ter os seus dados vazados ao realizarem compras na internet. Das pessoas consultadas (mais de 8.600), 59% apontaram o vazamento de dados como sendo um medo real nessas transações. Além disso, também foi mencionado como alarmante o roubo de dados bancários (52%) – os respondentes podiam escolher mais de uma opção. Na sequência, estão como principais preocupações ter o cartão clonado (48%) e o não recebimento de produtos (48%). Apenas 4,5% relataram não ter nenhum tipo de receio.
A pesquisa ainda trouxe o dado de que 65% dos respondentes possuem medo de realizar pagamentos via Pix; 55% disseram não ter o CPF cadastrado no meio de pagamento. Para isso, o boleto é a forma de pagamento mais utilizada em produtos adquiridos pela internet; na sequência, cartões de crédito. A Psafe diz que o levantamento mostra um alerta para as empresas, já que o grau de confiança das pessoas pode sofrer reflexos ruins em casos de ataques cibernéticos. “O nível de sofisticação dos crimes virtuais evoluiu rapidamente. Com o aumento de vazamento de dados, temos visto golpes cada vez mais personalizados e convincentes, o que significa que qualquer pessoa de uma empresa pode ser uma vítima”, declara o CEO da PSafe.
“Há inúmeros prejuízos desencadeados por um ataque, que vão desde paralisação do negócio, podendo perdurar por bastante tempo, bloqueio ao acesso de dados da empresa, vazamento de dados sensíveis até um pagamento de resgate, que é altíssimo. Precisamos nos conscientizar de que a prevenção é um investimento, e a remediação é um prejuízo que pode levar à falência”, completa.
Ainda em relação a ataques e à realidade de um administrador de banco de dados, segundo levantamento da ClearSale, empresa de soluções antifraudes, com dados divulgados no portal TI INSIDE Online, o Dia do Consumidor deste ano contou com um crescimento de 7,8% no volume de fraudes evitadas no comércio eletrônico do Brasil, avançando de 112.593 pedidos de fraudes em potencial em 2021 para 121.346 em 2022. Em números, foram R$ 150,36 milhões em fraudes evitadas no e-commerce este ano em comparação com R$ 132,62 milhões no ano passado (crescimento de 13,4%). No comparativo, o período analisado foi entre 2 e 15 de março e investigou os pagamentos com cartão de crédito.
As categorias com maior número de fraudes evitadas em 2022 foram: celular, eletrônicos, eletrodomésticos, automotivo e ar-condicionado. No ano passado, estavam na lista: celular, bebidas, ar-condicionado, eletrônicos e eletrodomésticos. No que se refere ao valor, os produtos com maior número de ações fraudulentas em potencial foram: eletrônicos, ferramentas, automotivo, home center e celular. Em 2021: eletrônicos, bebidas, celular, ar-condicionado e informática.
“Os números refletem o crescimento do e-commerce ao todo: quanto mais brasileiros ingressam no varejo on-line, maior também é a quantidade de criminosos para tentar fraudar as transações. Além disso, as datas sazonais fazem com que o tráfego de pessoas seja mais intenso por conta das promoções, gerando uma atenção maior por parte dos fraudadores”, afirma o diretor de Marketing e Soluções da empresa.
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