Identidade visual ajuda empresas a reforçar credibilidade

13 de fevereiro de 2013

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Até o fim deste ano, a Wolff Café vai exportar seu primeiro lote de grãos torrados, direto do interior de Minas Gerais para os EUA. A cachaçaria artesanal Porto Morretes, do Paraná, envia ao exterior 50% da produção.

Essas pequenas empresas ganharam clientes e credibilidade. Segundo os empresários, investir na criação de uma marca foi importante.

“A marca é parte da estratégia. Ela traz a oportunidade de se diferenciar no mercado”, diz Raquel Rodrigues, 34, sócia da Blue Bossa, agência de design especializada em pequenas empresas.

A busca por uma identidade visual nem sempre é fácil. O custo em uma agência varia entre R$ 2.100 e R$ 3.500, segundo tabela da Adegraf (Associação dos Designers Gráficos do DF).

“O empresário muitas vezes não faz o plano de negócios. Quando se lembra da comunicação, já não tem mais verba”, afirma Rodrigues.

Em 2003, Fulgêncio Torres Viruel, 54, abriu a Porto Morretes, que produz cachaça orgânica, e buscou um profissional com a ajuda do Centro de Design do Paraná, voltado para a difusão do design. “Foi muito caro, mas valeu a pena. Desde o início tivemos que lidar com clientes de forma profissional para transmitir segurança, mesmo sendo uma empresa pequena.”

Hugo Wolff, 30, diretor de produção da Wolff Café, conseguiu indicação de amigos para encontrar quem fizesse a logomarca por um preço acessível. Encontrou um autônomo que topou a empreitada por R$ 1.000, em um trabalho que durou seis meses.

“Ganhamos uma cara. Antes éramos o café do Hugo, hoje somos Wolff Café.”

Alternativas econômicas já apareceram no mercado, como a Logochef, empresa on-line que cobra R$ 350 para criar uma logo.

“Nossa ideia foi transformar o design em algo acessível para qualquer empresário”, disse Dan Strougo, 30, sócio da empresa. Um dos clientes foi Fellipe Bazílio, 23, da empresa de prestação de serviços de bem-estar Espaço Viva. “O preço [da criação de logo] é bom, mas ficamos com receio da qualidade. Pesquisei o modelo de negócio e achei que era viável.”

Fonte: http://cdlteresina.com
Imagem: www.universalpresentes.com.br