Saiba quanto você pode economizar adotando meios alternativos ao carro para chegar ao trabalho
Marco Versolato, vice-presidente de criação da agência DM9DDB, trocou carro por bicicleta
São Paulo – O tempo desperdiçado no caminho até o trabalho é um desafio que está impactando o dia a dia das companhias e de seus funcionários. De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicada neste ano, no Brasil, os moradores da Grande São Paulo são os que mais demoram para chegar à empresa.
Gastam-se, em média, 42,8 minutos, o que representa um dos mais altos índices do mundo.
No Rio de Janeiro, são 42,6 minutos; em Porto Alegre, 27,7 minutos. Além de prejudicar a qualidade de vidadas pessoas, a falta de mobilidade nas grandes cidades tem gerado custos altos.
É o que mostra um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo — cidade que concentra 63% das multinacionais que operam no país — sobre as perdas em produtividade quando há funcionários parados no trânsito.
Considerando o valor médio da hora de trabalho, em 2008, o prejuízo, segundo a FGV, foi de 26,6 bilhões de reais. Os gastos afetam profissionais de todos os setores. Para quem tem nível superior, o uso do carro ainda é responsável pela maior parte dos custos relacionados ao trabalho.
Isso porque os valores gastos com gasolina, estacionamento, manutenção e seguro não são cobertos pelo empregador e crescem a cada dia. Esse gasto representa, na prática, quanto pagamos para trabalhar.
“Quem usa o carro para ir à empresa gasta de 3.500 a 7.000 reais por ano”, afirma Márcio Nigro, idealizador do Caronetas, site que intermedeia o contato entre profissionais que querem dar e receber carona e já conta com 1.600 empresas cadastradas, em 21 estados.
Se você também tem sofrido com os custos do carro, avalie a seguir algumas alternativas que profissionais de todo o Brasil estão adotando para reduzir esses gastos.
Para quem mora perto do trabalho – Troque o carro por bicicleta
Há pouco mais de dois anos, o publicitário Marco Versolato, de 47 anos, vice-presidente de criação da agência DM9DDB, de São Paulo, decidiu deixar o automóvel em casa e adotar a bicicleta para ir ao trabalho. “O carro é uma mochila que pesa 1 tonelada. Depois de usar, você não tem onde guardar. Acho um absurdo pagar uma fortuna para estacionar na rua”, diz.
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Fonte: Exame.com