As empresas filiadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) tiveram um faturamento de R$ 28,705 bilhões em 2013, aumento de 13,84% ante a receita bruta de R$ 25,215 bilhões de 2012. A Abrafarma reúne as 29 maiores redes de farmácias do País, que representam cerca de 40% das vendas de medicamento em território nacional, com cerca de cinco mil lojas.
Somente as vendas de medicamentos levantaram um montante de R$ 19,374 bilhões, avanço de 11,44% ante a cifra de R$ 17,384 bilhões de 2012. A comercialização de genéricos alcançou R$ 3,509 bilhões, crescimento de 11,26% na comparação com a de R$ 3,153 bilhões de 2012.
Já as vendas de não medicamentos, como produtos de higiene e beleza, aumentaram 19,17%, passando de R$ 7,830 bilhões para R$ 9,331 bilhões, chegando a uma participação de 32,51% nas vendas totais dos estabelecimentos. “Esses números comprovam que os brasileiros procuram mais do que remédios nas prateleiras das farmácias. E atender essa demanda elevou o papel do varejo além de ‘estabelecimentos de saúde’. Hoje, somos fonte de qualidade de vida, bem-estar e conveniência”, afirmou o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, em nota.
O levantamento, tabulado pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), também apontou que as vendas a domicílio cresceram 0,87%, para R$ 889,932 milhões no ano passado, enquanto que a comercialização no âmbito do programa Farmácia Popular totalizaram R$ 515,174 milhões, avanço de 9,22%.
O estudo ainda mostrou que no ano passado, 781.392.519 clientes foram atendidos, alta de 5,32%. Somente na Farmácia Popular, os clientes atendidos foram de 21.460.752, aumento de 7,94%. O varejo farmacêutico encerrou 2013 com 4.941 estabelecimentos, avanço de 7,25% ante 4.607 de 2012, com 114,9 mil funcionários, avanço de 11,67% na mesma base de comparação. “As empresas ligadas à Abrafarma abriram aproximadamente 26 novos pontos de venda por mês em 2013. Obviamente, isso reflete na geração de empregos”, explicou Barreto.
Fonte: O Estado de São Paulo