Embasa coloca em operação Adutora do Catolé

12 de março de 2014

Obra contou com investimento de R$ 33 milhões

Embasa_Captação Flutuante no Rio CatoléEntrou em operação durante o carnaval, a Adutora do Catolé. A obra, concluída em dezembro, foi executada em seis meses, de forma emergencial, pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para suprir o déficit de água nas barragens de Água Fria I e II, responsáveis pelo abastecimento de Vitória da Conquista.

Com investimento de R$ 33 milhões, a obra emergencial é composta de 15,3 quilômetros de tubulação, três estações elevatórias e um barramento no rio Catolé Grande com uma captação flutuante que terá capacidade para transportar 300 litros de água por segundo até a barragem de Água Fria II. Para atender o sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) de Vitória da Conquista e Belo Campo, são disponibilizados diariamente aproximadamente 45 mil metros cúbicos de água.

“Esta obra é uma das ações do Programa Água para Todos, do governo do estado, e vai garantir a segurança hídrica para o SIAA de Vitória da Conquista pelos próximos cinco anos, período em que a barragem do Catolé, um investimento de R$ 141,7 milhões, será construída”, explica o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho. O empreendimento faz parte das ações da empresa no combate aos efeitos da seca, que contam com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão.

O gerente local da Embasa, Álvaro Aguiar, explica que é importante que a população continue colocando em prática medidas de economia e o consumo racional. Ainda segundo Álvaro, as dificuldades com o abastecimento são uma nova tônica que vem ocorrendo em todo o país e cada vez mais os mananciais se distanciam: “Vitória da Conquista consumia água do próprio rio Verruga, dentro da cidade. Depois passou para os rios Monos e Água Fria e agora já estamos chegando no rio Catolé, numa distância de quase 60 Km da sede municipal”, ressalta.

Nível das barragens – Atualmente, os reservatórios de Água Fria I e II tem acumulado aproximadamente 4 milhões de metros cúbicos, ou seja, 60% de sua capacidade de reservação. O período de chuvas na região deve finalizar neste mês, e espera-se que as barragens possam alcançar níveis melhores, uma vez que as chuvas registradas desde novembro ainda são insuficientes para normalizar a situação dos mananciais.

Ascom EMBASA