Qual a hora certa de falar e a de calar?

9 de maio de 2014
Evite ciladas no trabalho identificando quando o silêncio fala mais - 1 (© Personare)

Um profissional de nível pleno decidiu responder, por e-mail, a um pedido um pouco abusivo de um cliente importante, negando a ele a possibilidade de sua empresa atender àquele pedido e explicando o porquê. O cliente devolveu o e-mail no mesmo dia, com cópia para sua chefe direta, afirmando que, se a empresa não podia atendê-lo em algo que ele realmente desejava, então ele cancelaria o contrato nacional que tinham acordado. Essa mensagem foi parar no presidente, que ‘cortou a cabeça’ do profissional, depois do cliente ter optado por fechar o contrato com outro fornecedor.
Numa segunda situação, uma profissional júnior presenciou um colega numa situação em que ele debochava e ria nas costas de uma cliente idosa. Ela resolveu ‘se vingar’ pela senhora, criticando-o na frente da equipe. Ela apenas não considerou que esse colega era sobrinho de um dos sócios da empresa. No dia seguinte, um ‘passarinho’ havia gentilmente relatado toda a discussão à diretora da área, que convidou a profissional júnior – recém-contratada – a se retirar do negócio.

Na terceira situação, um médico optou por aceitar uma posição em uma empresa privada, após anos de carreira atendendo em UTIs. Seu pesadelo no início da transição era saber como responder aos e-mails e a quem copiar. Por não ter esse ‘código’ corporativo bem consciente ainda, por vezes copiava várias pessoas em assuntos que não eram pertinentes ou não copiava a ninguém, criando conflitos que o levaram à sala de sua chefe para uma desagradável conversa ‘de alinhamento’, da qual ele saiu pisando em ovos.

Fonte: MSN – por Carla Panisset, Coach e Instrutora de Treinamentos pela Scala Coach.