A Copa está chegando e com ela chegam os fogos de artifício, que são um verdadeiro terror para os animais.
Humanos ouvem em uma frequência de 20 Hz a 20.000 Hz, enquanto cães e gatos escutam entre 15 Hz e 40.000 Hz. Ou seja, um som simplesmente incômodo para nós, como o barulho dos fogos, pode se tornar ensurdecedor e insuportável para eles. No desespero, no pânico, os animais ficam desorientados, tendem a correr desesperados e sem destino e podem tentar fugir. Alguns animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e diversos outros problemas.
Veja os principais consequências do contato com fogos e barulhos altos demais:
• Fugas: quando então podem se afogar, ser atropelados ou provocar acidentes;
• Morte: por enforcamento na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. Atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades;
• Ferimentos: quando atingidos por rojões ou quando (no caso de cães) os abocanham achando que é algum objeto para brincar;
• Traumas emocionais: resultando na mudança de temperamento;
• Ataques: contra os próprios donos e/ou outras pessoas;
• Brigas com outros animais com os quais convivem;
• Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões;
• Convulsões em cães de mais idade;
• Quedas de grandes alturas;
• Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.
Mas o que fazer?
– Antes dos fogos começarem, crie um refúgio: coloque seu bichinho em um cômodo – de preferência dentro de casa – onde ele se sinta seguro. Ajude-o a se sentir protegido: feche portas e janelas, coloque cobertores sobre a casinha/caixa de transporte ou até mesmo um panos tampando frestas, para que o som dos fogos seja amortecido o máximo possível.
– Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.
– Se ele estiver acostumado, deixe TV e rádio ligado. Converse um pouco, faça carinho e vá visitá-lo de tempo em tempo.
– Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada do ambiente que o animal vai freqüentar.
– Certifique-se se as janelas, portas e portões estão bem fechados, para evitar qualquer hipótese de seu animalzinho fugir. Em todo caso, coloque uma coleira com plaqueta de identificação no pescoço do seu cão ou gato, importante para achá-lo no caso de fuga. A coleira do gato deve ser elástica, para que não haja risco de enforcamento ao se prender a um galho ou outro objeto. A plaqueta deve conter o número do seu telefone (residência e celular).
– Importante: solte a coleira: Não deixe seu cachorro ou gato na coleira. Muitos animais, quando presos, morrem por enforcamento, no desespero de fugir dos fogos e rojões.
– E por fim, converse com um veterinário sobre o uso de homeopatia e/ou florais para acalmar seu animalzinho, ainda dá tempo de começar o tratamento para que os efeitos estejam no auge durante a Copa! (www.adoteumgatinho.org.br)
Fonte: Facebook – Adote um Gatinho