Após a crise enfrentada no período da Copa, o setor de comunicação visual espera incrementar as vendas em 40% durante as eleições. A primeira semana foi considerada bastante positiva para o segmento e algumas empresas chegaram a aumentar o efetivo de funcionários e aquisição de equipamentos para suprir a demanda.
A empresária Carolina Lima, sócia da Sinal Comunicação Visual, na Ladeira dos Gales, tem muito o que comemorar. Ela conta que um dia depois do Brasil perder para a Alemanha, os clientes começaram a ligar para fazer orçamentos e pedidos.
“Logo na primeira semana, após a derrota do Brasil, aumentamos as vendas em 100%, se comparado a dias normais. Esse foi um momento bastante promissor. Claro que a margem de lucro é pequena, nos ganhamos mais pelo volume de pedidos. Também aumentamos o número de funcionários em cerca de 33% para dar conta da demanda”, disse.
Entre os itens mais procurados pelos candidatos, segundo Lima, estão adesivos, placa de lona com madeira, cavalete, adesivo perfurado de carro e banner. Como as maiorias das empresas se planejam com antecedência é possível ofertar serviços com preços menores. A unidade do adesivo perfurado, por exemplo, custa em dias normais em torno R$ 30, e agora está saindo por R$17. “Como compramos em quantidade, isso acaba refletindo no preço final para o consumidor”, declarou.
Para Pedro Dourado, sócio da Uranus 2 Comunicação, embora a empresa já tenha muitos pedidos somando um aumento em torno de 15 % a 25%, o período ainda é considerado baixo, mas deve aquecer até o final do mês de julho. O empresário destacou que devido a inconstância do setor é importante que haja um planejamento como estoque de material e aumento da mão de obra para dar conta dos pedidos nos prazos estabelecidos.
“Ainda é prematuro falar sobre expectativas de vendas. Trabalhamos seis meses para suprir a demanda de um ano. Investimos em material para poder suprir e satisfazer os clientes. No entanto, esperamos aumentar as vendas em 40%”, detalhou. A empresa contratou mais quatro funcionários para o período eleitoral.
Já Jose Roberto, sócio da Copiart, disse que embora a empresa esteja voltada para a engenharia com copias direcionada em dimensões especiais, a empresa também investiu em novos equipamentos e contratação de mão de obra.
“O ano começa agora para o setor de comunicação visual. Mesmo, as campanhas políticas não sendo nosso foco, as dificuldades do seguimento nos fizeram investir em novos equipamentos para suprir os pedidos do período”, afirmou.
Fonte: Tribuna da Bahia