Dentre os segmentos beneficiados com o evento estão gráficas, brindes, uniformes
As Olímpiadas e as Paralimpíadas do Rio 2016 se tornarão uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas. Segundo o Sebrae, uma parceria com o COI (Comitê Olímpico Internacional) já cadastrou cerca de 2.000 empresários que estão aptos a serem fornecedores de produtos para os jogos.
Dentre as necessidades já apresentadas pelo Comitê estão a compra de 24 mil bolas de tênis, 40 mil camas e 12 mil computadores, além dos serviços de especialistas em logística e fornecedores de grandes equipamentos.
De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o nível de exigência do evento é bastante elevado. A empresa precisa estar preparada para entregar os produtos e serviços no prazo, com a qualidade contratada e as certificações necessárias.
Para se tornar um fornecedor, as empresas interessadas devem acessar a plataforma de pré-cadastro e cadastro no Portal de Suprimentos 2016. Após o preenchimento, o comitê organizador irá analisar a empresa e poderá solicitar mais informações complementares.
A capacidade instalada da empresa e práticas sustentáveis de produção serão mapeadas. Segundo o Sebrae, as empresas pré-cadastradas também poderão participar do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores para qualificar potenciais parceiros para o Rio 2016.
Após essas etapas, a micro e pequena empresa estará pronta para migrar para o cadastro e se tornará apta a participar dos processo de compra dos jogos olímpicos e paralímpicos. De acordo com o Sebrae, a migração vai acontecer à medida que surgirem as demandas do comitê organizador.
O empreendedor Renato Soares de Paula tem uma pequena fábrica de cartões magnéticos em São Paulo e já espera fornecer crachás e credenciais para as delegações e equipes que estarão nas Olimpíadas. Durante a Copa do Mundo Fifa 2014, ele criou uma série de portas-copo com o desenho das arenas do Mundial.
Dentre os segmentos que serão beneficiados com o evento estão barcos de apoio, brindes, cabeamento elétrico, uniformes, construção civil, design de interiores e decoração, equipamentos de segurança, gráficas, lavanderia, móveis, produção audiovisual e software.
Fonte: R7 – Economia