Pesquisa mostra como os brasileiros estão lidando com o dinheiro

30 de outubro de 2014

Estudo traçou o perfil de três grupos. Os produtos mais desejados são: TV, celular, sofá e máquina de lavar

Uma pesquisa da Federação do Comércio mostra como o brasileiro está lidando com o orçamento doméstico. Em agosto deste ano, foram ouvidas mil pessoas em 70 cidades de nove regiões metropolitanas do país. O estudo traçou o perfil de três grupos: os que estão no vermelho, os que fazem a maior ginástica, mas conseguem honrar os compromissos, e os que conseguem pagar as contas com folga:

– 25,9% dos entrevistados disseram que não estão conseguindo pagar todas as contas. Em agosto de 2013, o índice era de 21,9%. Tem mais gente que não está conseguindo pagar.

– Por outro lado, diminuiu o número dos brasileiros que fazem a maior ginástica para manter as contas em dia. Neste ano, 44% estão se virando e dando conta. No ano passado, eram 49,3%.

– Já o número de pessoas que conseguem terminar o mês com as contas pagas e ainda com algum dinheiro sobrando, aumentou um pouco. Agora são 29,5%, contra 27,5%.

Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados que conseguem pagar todas as contas e ainda terminar o mês com dinheiro no bolso, o que pretendem fazer com o que sobrou do orçamento:

– 33,9% disseram que vão poupar
– 25,3% pretendem gastar com a alimentação
– 14,4% querem comprar bens duráveis

Os produtos mais desejados pelos consumidores, segundo a pesquisa, são: televisão, celular, sofá e máquina de lavar. “A televisão tem todo um apelo para o brasileiro, isso já é tradição. Agora, recentemente, com o avanço das novas tecnologias permitindo, inclusive, a redução de preços, isso fica mais evidente”, explica o gerente de economia da Fecomércio/RJ Christian Travassos.

Se o salário tem terminado antes do fim do mês é hora de pisar no freio e botar no papel todas as despesas. Os economistas dizem que o primeiro passo para sair do vermelho é riscar do orçamento os supérfluos e tentar renegociar e pagar contas mais caras e mais essenciais.

Fonte: G1 / Jornal Hoje