Média sobe para R$ 993,22 nos primeiros três meses do ano; regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste tiveram ganhos reais acima da média nacional
Os salários médios de admissão tiveram aumento real de 4,47% no primeiro trimestre de 2012, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o salário médio de admissão passou de R$ 950,91 para R$ 993,44. Os valores têm como base o INPC médio do primeiro trimestre de 2012.
Todas as grandes regiões apresentaram crescimento real, com destaque para a Norte (6,37%); Centro-Oeste (+6,22%) e Nordeste (5,45%), com ganhos reais acima da média nacional (4,47%). As regiões Sul apresentaram alta de 4,18% e Sudeste 4,16%.
Por grau de instrução, houve aumento real em todos os níveis, com destaque para aqueles com menor grau de escolaridade: Analfabetos (8,10%) e Até Quinto Ano Incompleto (7,12%), com aumentos superiores a 50% à média.
Por gênero, o aumento real para os homens foi ligeiramente superior ao das mulheres, ficando em 4,65% e 4,33%, respectivamente. O resultado mostra uma redução no diferencial de ganhos reais obtidos pelos homens no primeiro trimestre de 2012, em relação às mulheres, comparativamente ao primeiro trimestre de 2011 (3,84% para os homens e 1,80% para as mulheres).
Em função da pequena diferença de aumentos reais entre o homem e a mulher no primeiro trimestre de 2012, a relação dos salários médios reais de admissão mostra que pequena redução na participação dos salários das mulheres, de 86,84% para 86,57%.
Por grau de instrução, as mulheres obtiveram ganhos reais superiores aos dos homens em cinco dos nove níveis de escolaridade, indicando avanço em relação ao ano anterior, quando as mesmas apontaram aumentos reais menores em todos os níveis de instrução, em relação aos obtidos pelos homens.
Já nos níveis de grau de instrução mais elevados, compreendendo desde o Ensino Médio Completo a Superior Completo, as mulheres apresentaram ganhos reais superiores aos dos homens.
Geográfico – Todas as Unidades da Federação registraram aumentos reais nos salários médios de admissão, com variações que oscilam entre 0,94% em Roraima a 12,22% no Acre.
O Acre foi o único estado em que os salários médios reais de admissão das mulheres (R$ 882,53) superaram os dos homens (R$ 871,51).
Segundo o ranking, os dados mostram que os estados de São Paulo (R$ 1.134,90), Rio de Janeiro (R$ 1.119,43) e Distrito Federal (R$ 1.032,80) continuam liderando nas três primeiras posições, enquanto os estados da Paraíba (R$768,24), Piauí (R$ 771,65) e Rio Grande do Norte (R$ 795,71) foram os estados em que os salários médios reais de admissão foram os menores, reproduzindo a mesma situação do ano anterior.
Setor – Dos vinte e cinco subsetores, apenas a Indústria de Papel e Papelão (-0,12%) não registrou aumento do salário médio real de admissão.
Os subsetores que obtiveram os maiores aumentos no primeiro trimestre de 2012 frente ao mesmo período do ano anterior foram: Indústria da Borracha Fumo e Couros (8,78%), Administração Pública (8,73%) e a Agricultura (7,34%).
As informações revelam também uma redução no diferencial entre o maior salário médio real de admissão registrado nos Serviços de Instituições Financeiras e a Agricultura, que passou de 181% em 2011, para 167% em 2012.
Segundo o gênero, os subsetores onde o salário médio real de admissão das mulheres situou-se em patamar superior ao dos homens foram: Extrativa Mineral (24,89%), Construção Civil (5,65%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (5,17%).
Fonte: portal.mte.gov.br
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