Levantamento também aponta que quase metade dos entrevistados admite fazer comprar para se sentir bem
A conversa começa em cima da pesquisa feita pela SPC Brasil junto com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o comportamento do consumidor, de um modo em geral, diante das compras por impulso, por prazer ou até mesmo por doença, que precisa ser trata. Os dados apontam, por exemplo, que 44,5% dos consumidores fazem compras por impulso.
No caso específico da mulher, a pesquisa da SPC aponta, em números, que a mulher realmente compra mais do que o homem, nem sempre com valores mais altos do que ele costuma gastar, e que isso precisa ser mais contido durante o Carnaval. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “Dá para perceber que as mulheres gastam com mais frequência para aliviar os problemas do dia a dia, não necessariamente o valor é maior mas a frequência com que elas tem esta atitude é um pouco maior, sim. Mas é bom lembrar que tem muito homem por aí que também acaba descontando os problemas nas contas, então os homens tem que tomar tanto cuidado quanto as mulheres.”
Segundo dados do SPC, são as mulheres “quem mais admitem a sensação de prazer ao comprarem algo sem planejar (37,7% contra 26,5% dos homens), além de serem as que mais citam o ato de fazer compras como o tipo de lazer preferido (35,9% contra 23,3% do total de entrevistados)”.
Elas também lideram o percentual de consumidores que se valem das compras por impulso quando estão deprimidas, 30,5% contra 18,3% dos homens.
Fonte: Rádio EBC Online