Salário mínimo também subiu e foi R$ 64,79 em julho de 94 para R$ 880 em maio de 2016
Criado em 1º de julho de 1994, o Plano Real completou 22 anos na última sexta-feira (1º). A pedido do R7, o comentarista de economia da Record News, Richard Rytenband, calculou a evolução dos preços de alguns produtos e serviços que você usa no seu dia a dia. O cinema e o gás de cozinha lideram a lista e, no supermercado, o vilão foi o feijão.
Em julho de 1994, a passagem de ônibus em São Paulo custava o equivalente a R$ 0,50. Agora, a tarifa é de R$ 3,80, um aumento de 660%
A tarifa do passaporte também aumentou consideravelmente nesses 22 anos. Passou de R$ 31,52 para R$ 257,25 — reajuste de 716,15%.
Os cálculos do economista indicam que um litro de gasolina custava R$ 0,55 em 1994. Agora, o mesmo litro sai por R$ 3,65 — um salto de 563,45%
O gás de cozinha, botijão de 13 kg, subiu de R$ 5,73 no início do Plano Real para R$ 53,19 em 2016. Isso representa uma alta de 828,27%. O gás foi um dos vilões do aumento de preços nesses 22 anos da moeda brasileira.
Desde o início do Plano Real, em julho de 1994, o cinema foi o o segundo maior vilão. O preço saltou de R$ 2,10, em média, no lançamento da moeda brasileira para R$ 28 em 2016. Isso representa uma alta de 1.233,33%.
Nesses 22 anos de Real, o brasileiro não pode reclamar de preço de passagem aérea. Se, em 1994, uma tarifa da ponte aérea Rio-SP custava R$ 266 em média, agora dá para comprar passagem por menos de R$ 100 nas promoções de final de semana.
O salário mínimo, porém, deu um alívio no bolso do brasileiro. Na criação do Plano Real, em 1994, o salário era de R$ 64,79. Agora, o mínimo é de R$ 880 — 1.258% de aumento. (A fonte é o Banco Central do Brasil)
Os imóveis sofreram grande reajuste desde quando a moeda brasileira nasceu. Em São Paulo, no bairro dos Jardins, o metro quadrado passou do equivalente a R$ 1.724 em 1994 para — nada menos que — R$ R$ 10.339. Essa alta foi de 499,71%
Feijão: o vilão dos vilões! Seu bolso sentiu o aumento de 1.436% do preço do kg do tradicional prato brasileiro desde 1994. Naquele ano, o kg do feijão carioquinha custava R$ 0,97 e agora sai por R$ 14,90. Já o açúcar subiu de R$ 0,85, em média, para R$ 2,79 — aumento de 228%.
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