Muitas vezes as pessoas acabam gastando dinheiro com coisas que nem percebem e que, no fim das contas, fazem total diferença no orçamento. Segundo especialistas, alguns gastos financeiros podem ser cortados ou reduzidos para poupar e investir melhor.
1 – Conta bancária
Claudio de Lucca, assessor de investimentos da Valor a Mais investimentos, explica que é possível fazer contas digitais no banco de forma gratuita. Essas contas não contam com cobrança de taxas de manutenção, mensalidade e ainda possibilitam fazer algumas transferências gratuitamente.
Esse tipo de conta se limita a serviços que possam ser utilizados pela internet, celular, autoatendimento eletrônico e caixas eletrônicos, sem interação com funcionários no banco.
2 – Cheque especial “sem juros”
Jansen Costa, assessor de investimentos da Fatorial Investimentos, explica que, para o cliente ter acesso ao cheque especial sem juros por um curto prazo de tempo, ele precisa pagar uma taxa de manutenção de conta maior para o banco. “Se você colocar na ponta do lápis, essa taxa maior sai até mais cara do que pagar os juros pelo período do cheque especial”, explica.
3 – Cartão de Crédito
É muito comum o banco oferecer cartões de crédito adicionais para seus clientes. Jansen comenta que esse é um gasto completamente desnecessário e que essa anuidade extra pode pesar quando todas as despesas forem somadas.
4 – Operação de ações
Jansen ainda comenta que não costuma ser uma alternativa vantajosa operar ações com a corretora do banco de varejo. “Em uma instituição financeira independente você consegue taxas de custódia muito mais atrativas, e isso faz diferença no longo prazo”, aponta o assessor de investimentos.
5 – Taxa de carregamento
A previdência é um excelente investimento para quem quer se planejar para a aposentadoria. Porém, Jansen destaca que a taxa de carregamento e a taxa de saída podem ser problemas sérios para o investidor. A taxa de carregamento é uma cobrança feita antes mesmo da pessoa aplicar seu dinheiro no fundo de previdência e atrapalha a rentabilidade da aplicação.
Fonte: UOL / Economia