Consumidor está mais otimista com a economia e com o mercado de trabalho, o que cria melhores condições para aquisição de bens
A intenção de consumo das famílias registrou a maior alta desde 2010, um crescimento de 4,1% frente a agosto. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os sete componentes da pesquisa apresentaram alta no mês.
Com o avanço observado em setembro, o índice geral de intenção de consumo chegou a 72,1 pontos em um escala que varia de zero a 200. Quanto mais esse indicador sobe, maior o otimismo em relação à economia e maior é a perspectiva de aumento de compras.
“A comparação com agosto mostra que existe uma percepção de que a crise vem lentamente perdendo força, com suave desaceleração da inflação e retomada gradual da confiança de consumidores e empresários”, avalia Juliana Serapio, assessora Econômica da CNC.
Entre os componentes que formam o índice de intenção do consumo, a percepção em relação ao emprego atual é o que está em menor nível. Em setembro atingiu os 104,8 pontos, número 2,5% superior ao de agosto.
Mais segurança no emprego
A pesquisa mostra ainda que o percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao Emprego Atual é de 30,3% ante 28,9% em agosto de 2016. As regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul são as mais confiantes em relação ao Emprego Atual, todos com taxa acima de 100 pontos.
Os dados ainda revelam que quase metade das famílias considera positivo o cenário para o emprego nos próximos seis meses. Com esse aumento de confiança em relação ao mercado de trabalho, a perspectiva de consumo melhorou. Entre agosto e setembro, esse indicador avançou 8,5% – alta recorde.
Potencial de vendas do comércio
A pesquisa de intenção de consumo é um indicador que tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio. Ele tem capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem dos aspectos importantes da condição de vida de suas famílias.
Fonte: Portal Brasil, com informações da CNC