Tomate, botijão de gás e plano de saúde foram os itens que sofreram maior impacto
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu alta de 0,31% na terceira prévia de abril, taxa que é 0,13 ponto percentual menor do que a variação apurada na segunda prévia do mês (0,44%). Esse resultado foi puxado pelo grupo habitação com queda de 0,09% ante uma alta de 0,36% na segunda prévia do mês. A tarifa de eletricidade residencial caiu 2,67% depois de um aumento de 0,75%, no último levantamento.
A pesquisa em torno do IPC-S é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em sete capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Dos oito grupos pesquisados, três apresentaram redução no ritmo de alta, três indicaram recuos e dois tiveram aumentos mais expressivos. Em educação, leitura e recreação, ocorreu forte desaceleração com a taxa passando de 0,37% para 0,02%.
Mais números da pesquisa
No grupo alimentação, o índice teve alta de 1%, ligeiramente abaixo da variação registrada na segunda prévia (1,06%) e, em despesas diversas, ele passou de 0,54% para 0,34%).
Foi constada queda em vestuário (de -0,64% para -0,66%) e outros dois grupos houve retrações com menos intensidade do que no último levantamento: comunicação (de-0,39% para 0,30%) e transportes (de -0,21% para -0,20%). Já em saúde e cuidados pessoais, o índice mostrou avanço de 0,94% para 0,96%.
Os itens de maior impacto inflacionário no período foram: tomate (54,21%); plano e seguro de saúde (0,99%); batata-inglesa (22,45%); refeições em bares e restaurantes (0,51%) e gás de botijão (3,53%).
Fonte: Correio