Franquias crescem 6,3% no terceiro trimestre e faturam R$ 44 bilhões

6 de fevereiro de 2019


O setor de franquias apresentou crescimento de 63% no terceiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. O faturamento passou de R$ 41,850 bilhões para R$ 44,479 bilhões em 2018. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Quem deseja abrir o próprio negócio e não dispõe de grandes recursos financeiros encontra no mercado de franquias modelos de baixo investimento com faturamento de até R$ 50 mil por mês, em que o franqueado pode trabalhar no conforto de casa.

O modelo não exige a necessidade de uma estrutura fixa e é indicado para quem está começando a empreender. Há franquias que exigem investimento inicial a partir de R$ 9 mil, valor que contempla a taxa de franquia e os equipamentos necessários para o início da operação.

Segundo Alberto Júnior, fundador da franquia A.N.G.E.L.S (Agentes Nacionais de Gestão Especializada da Longevidade e Segurança), pertencente ao Grupo Life Brasil, holding do setor de seguros de vida, a modalidade traz vantagens para o empreendedor. “Como não necessita de um escritório para operar, isso reduz muito as despesas e favorece o fluxo de caixa do empreendedor”.

O setor de seguros costuma ter um investimento inicial mais baixo quando comparado a outros modelos do franchising, pois o franqueado trabalhará como um corretor, fazendo intermediação entre a marca e o segurado. O porcentual de lucratividade gira em torno de 50%, quando o franqueado segue o padrão da franquia.

“Este segmento é de alta escalabilidade. Para quem deseja entrar nesse ramo, a única exigência é que o futuro franqueado tenha aptidão para falar com pessoas”, comenta o franqueador. Para Alberto, a retomada da confiança na economia está fazendo as pessoas buscarem novos modelos de negócios para investir.

A rede atua em mais de 800 cidades brasileiras, com três unidades próprias e 12 franquias home office. A previsão da marca é abrir 60 novas unidades até o final de 2019. “Os nossos modelos de franquias foram estruturados para diversos públicos que buscam por um seguro de vida com qualidade e responsabilidade. Também trabalhamos com modelos de seguros para outros ramos, como o de automóveis e residencial”, explica Júnior.

Bahia

Aqui no estado há uma unidade, que vai iniciar a operação recentemente, e estão previstas mais 20 unidades até o final deste ano. O franqueado baiano Moacyr Carlos Coimbra, 65, recebeu treinamento recentemente na sede do grupo em Porto Alegre (RS) e está otimista.

“Um ponto positivo é que por ser o primeiro franqueado aqui, abre espaço para minha atuação em Salvador, e posso expandir também depois para Feira de Santana, onde tenho pessoas da família. Eu sou aposentado e estava buscando uma atividade, porque não gosto de ficar parado. Nesta, posso trabalhar em casa, inicialmente como microempreendedor individual (MEI). Além disso, o valor [de investimento] é baixo, de R$ 10 mil a R$ 15 mil”. Ele ainda acrescentou: “Em tudo que a gente faz tem trabalho e dificuldades, mas temos que acreditar e deslanchar”, contou empolgado com a nova empreitada.

O grupo pelo qual optou o baiano tem 20 anos de mercado e foi classificado entre os melhores do setor no mundo pela Million Dollar Round Table (MDRT), a maior associação mundial de seguros, que contempla apenas 0,2% das empresas de seguro de vida.

Há franquias que exigem um investimento inicial a partir de R$ 9 mil, valor que contempla a taxa de franquia e os equipamentos necessários.

Fonte: A TARDE