Brincadeira deve movimentar R$ 8 bilhões na economia. Presentear gastando menos é um dos principais motivos destacados pelos consumidores
Com a chegada do final do ano, as famílias, os amigos e os colegas de trabalho já começam a se organizar para a tradicional brincadeira de amigo secreto (ou amigo oculto). De acordo com um levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 43% dos consumidores pretendem participar de amigo secreto este ano. Estima-se que 70 milhões de pessoas devem participar deste tipo de evento no período do Natal.
Entre os que devem entrar na brincadeira, 66% adoram participar da brincadeira, 34% consideram que é uma boa maneira de poder presentear gastando menos dinheiro e 8% participam apenas para não serem julgados como antissociais. Por outro lado, entre os 40% que não pretendem participar, 44% relatam que parentes, amigos ou colegas de trabalho não têm o costume de fazer a brincadeira, 36% afirmam que não gostam de amigo secreto e 17% estão sem dinheiro.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a brincadeira pode ser uma excelente opção para economizar nos presentes, mas o consumidor precisa estar atento para não exceder os gastos.
“O amigo secreto é uma forma de presentear sem ter que comprar presente para todo mundo, mas é importante estipular um teto de gastos. O foco deste da brincadeira não é o valor financeiro em si dos presentes, mas a comunhão, e isso estimula as pessoas a usarem a criatividade para presentear sem estourar o valor combinado”, destaca Costa.
Gasto médio será de R$ 75 por presente
Em média, os consumidores pretendem participar de 1,4 evento de amigo secreto, principalmente entre familiares (73%), com amigos (31%) e com colegas do trabalho (29%). A previsão é que seja gasto a média de R$ 75 com cada presente. Estima-se que a brincadeira movimente R$ 8 bilhões no varejo.
Varejo S.A.