A persistência da inflação afastou a hipótese de um corte imediato na taxa de juros
A dinâmica dos mercados financeiros globais tem sido marcada por uma mudança significativa na postura da autoridade monetária americana. O cenário inicia previa uma queda da inflação sem grandes repercussões no emprego e na atividade econômica. Porém, diante da persistência da inflação, esse corte já está fora de cogitação.
Essa alteração de cenário é relevante para o Brasil, uma vez que a queda dos juros nos EUA costuma influenciar a política monetária interna. Recentemente, o COPOM reduziu a taxa SELIC em 0,25 ponto percentual, uma medida mais conservadora do que a esperada após a reunião de março, devido à incerteza em relação aos juros americanos.
Além disso, destacou-se o dinamismo da atividade econômica brasileira no 1º trimestre, com dados do comércio testemunhando esse crescimento. O período também foi marcado por um aumento significativo no número de vagas formais criadas entre janeiro e março de 2024.
Apesar dos benefícios do crescimento econômico, sua intensidade pode representar desafios, como o aumento da inflação e a dificuldade em alcançar as metas fiscais. Além da análise sobre as taxas de juros, esta edição do Panorama examina o desempenho do comércio nos primeiros três meses do ano. As vendas no setor superaram as expectativas, ultrapassando os resultados do mesmo período de 2023. O mercado de trabalho formal também teve um desempenho notável, com um aumento significativo no número de vagas criadas entre janeiro e março de 2024.
Entretanto, esses números podem ser interpretados de diferentes maneiras: como um indicador positivo do crescimento econômico ou como um reflexo das incertezas que levaram a uma redução menor na SELIC. Confira essas informações e muitas outras na edição de maio do Panorama do Comércio, relatório mensal com as principais informações do setor de Comércio e Serviços brasileiro.
Varejo S.A.